domingo, 31 de agosto de 2008

Aprenda a decidir visando seus objetivos

por Fabricia Zamataro


São inúmeras as decisões que tomamos durante a vida, contudo nem sempre pensamos a respeito delas ou planejamos com antecedência. Se você analisar, há decisões que são corriqueiras, ou seja, podem até afetar você, mas de forma moderada. Também existem aquelas consideradas “essenciais”, que mudam o curso da vida e interferem no futuro de maneira positiva ou negativa.

Entretanto, se a opção é nossa, por que tantas vezes escolhemos errado? Nem sempre estamos aptos a decidir sobre algum acontecimento exatamente no momento em que precisamos. Da mesma forma que você pode estar seguro, tranqüilo e vendo a situação com clareza, pode estar tenso, desequilibrado e agindo sob pressão. Então, o ideal é parar e se preparar para decidir. O consultor em administração do pensamento, José Augusto Wanderley, explica que para planejar uma ação, o primeiro passo é ter consciência da importância das decisões em nossa vida. Tudo o que somos é conseqüência do que escolhemos no passado, e o que seremos amanhã é fruto das ações realizadas no presente.

Depois disso, deve-se definir uma hierarquia para as decisões de acordo com as áreas consideradas relevantes. Em geral, são a profissional, financeira, familiar, social, da saúde, do lazer e do desenvolvimento pessoal, profissional, espiritual e emocional. Após estabelecer a hierarquia, é preciso definir os objetivos que você deseja alcançar com suas decisões e, finalmente, como obterá esses resultados.

Tome decisões com base nos objetivos

Para Virgílio Vasconcelos, especialista em Programação Neurolingüística, os objetivos que você tem são a referência das decisões.

Ele cita um exemplo para melhorar sua compreensão: “Considere alguém diante de uma escada alta em duas situações: em uma, a pessoa tem o objetivo (sério) de fazer exercício. Na outra, ela não o tem e ainda sente uma rejeição em relação a escadas. Na primeira situação, a escada é um recurso. Na segunda, é um problema. Quem não tem objetivo fica sujeito a desequilíbrios e oscilações”.

Por isso a importância de definir uma meta. Virgílio entende que muitas vezes é difícil identificar o que se pretende, pois ter uma meta clara significa estar comprometido com a realização de alguma mudança em si, nos outros ou no ambiente. Com o objetivo traçado, mesmo que as coisas não saiam como o esperado – o que ocorre com freqüência –, torna-se natural analisar o que não deu certo, fazer os ajustes necessários e continuar buscando. Estabelecer o que se quer e se comprometer com isso é, portanto, a chave para decidir corretamente.

Controle o lado emocional

Quando as decisões essenciais são tomadas de imediato e em situações de grande risco, você pode se surpreender pelas conseqüências do nervosismo ou pressão momentânea.

Esses aspectos, que podem ou não atrapalhar a escolha, também são possíveis de ser evitados ou controlados. Para José Augusto, existem estados mentais ricos e pobres de recursos. O nervosismo, por exemplo, é pobre, pois bloqueia determinadas ações. “Para entrar em estados mentais ricos de recursos, é necessário primeiro identificar o estado mais apropriado para cada situação. Depois, é preciso treinar, por que eles são frutos de um bom aprendizado”, diz.

Controlando o lado emocional, a pessoa pensa melhor e consegue ponderar os fatores relevantes para decidir. Uma decisão bem-feita é uma escolha bem pensada, que leva em consideração dois pontos: o conteúdo (os objetivos aos quais as decisões se referem) e o processo (o caminho a ser seguido para decidir com base nos conhecimentos).

6 dicas para decidir corretamente

1. Saiba que decidir é importante e não é uma coisa fácil. Um estudo do professor Paul Nutt da Ohio State University constatou que gerentes e executivos de 365 empresas diferentes possuíam mais de 50% de todas as decisões fracassadas.

2. Aprenda e domine o processo de tomada de decisão.

3. Evite fazer escolhas sob emoções intensas.

4. Foque nos objetivos relacionados à decisão.

5. Inclua a análise de riscos no processo decisório. Muitas pessoas enxergam só o “caminho feliz” e quando encontram algum risco se desesperam.

6. Aceite que a realidade em que vivemos é imperfeita. Isso condiciona nossas expectativas a ficarem mais realistas. E quanto mais realistas formos, melhores serão nossas opções e conseqüentemente as escolhas.



matéria incluída em: 31/07/2008 - Portal Venda Mais - Motivação

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Voltar ou seguir?

por Paulo Angelim


Pense um pouco e tente responder a seguinte pergunta: já na metade do ano de 2008, como e onde encontrar motivação suficiente para bater, até dezembro, as metas projetadas no início do ano? Será que é através de seminários, livros, seções de coaching, lendo artigos como este? Não! Vou radicalizar e responder o que pode ser acusado de contra-senso, mas que tenho razões para sustentar. Muito bem, minha resposta é: você não precisa de mais motivação para, no meio de uma jornada, garantir a chegada ao fim, e com isso alcançar seus objetivos. Você precisa de outra coisa, e ela se chama perseverança.

Persevere para conquistar o que deseja

Sem motivação, você sequer teria começado a jornada de 2008, pensando em vencê-la. Você até poderia ter iniciado, mas não determinado. Entenda que as pessoas que têm propósito possuem um motivo muito forte para alcançar algo. Portanto, se até agora, não encontrou um motivo forte o suficiente para se entregar pela causa chamada “bater a meta”, você ainda não começou a caminhada na direção da vitória. Ela pode até acontecer, mas terá sido obra do acaso, e não conseqüência do trabalho de uma mente comprometida em vencer.

Pessoas motivadas têm propósito (são decididas), pessoas com propósito são motivadas. O motivo é aquilo que precisamos ter para nos justificarmos quando, diante dos sacrifícios, começarmos a nos questionar se todo o esforço vale a pena. Para nos entregarmos a uma causa, precisamos de um sentido, uma razão, uma motivação, ou seja, um motivo para agir. O propósito é um fim, um objetivo e uma resolução.

Então, partindo do princípio que você já tem uma motivação para bater a meta (conquista financeira, possibilidade de promoção, realização pessoal, etc.) e está com intenção de alcançá-la, o que falta para você percorrer todo o período de tempo que o separa da tomada de decisão até o pódio é a santa mãe perseverança. E isso nada mais é que sustentar, custe o que custar doa a quem doer, o propósito que você estabeleceu, a escolha que fez lá no início da jornada.

Mas lembre-se – Esse propósito só foi estabelecido porque o motivo era forte. Mas ao longo da caminhada uma série de fatos ou situações ocorrem e podem minar seu propósito. Contratempos, adversidades, mudanças de cenário, perdas financeiras, estratégias equivocadas, etc. E aí, o que fazer diante disso? Simples, você tem de usar o combustível da perseverança, que se chama disciplina.

Todos nós somos capazes de exercitá-la. Para isso, precisamos de amor-próprio – valores e convicções interiores que nos falam e insistem em repetir: “Como você vai conviver com a idéia de ter desistido, não ter alcançado e ter fracassado? Como você suportará ter perdido para si mesmo e não ter se superado?”. Pois bem, são esses valores e convicções interiores que, uma vez existentes em nossas mentes, nos alertam constantemente para as conseqüências de não sustentarmos as escolhas feitas, as resoluções tomadas a princípio. São eles que nos alertam para o alto custo de não persistirmos, de não perseverarmos.

Portanto, não tem nada a ver com busca de alguma ou de mais motivação, e sim com a consciência de se ver não realizando o propósito estabelecido e como você reage a isso. Estão relacionadas com amor-próprio, auto-estima, enfim, com disciplina interior e superego, para os freudianos. Em síntese, pessoas motivadas (com motivos) se propõem (propósito) a algo e pessoas disciplinadas perseveram em alcançar esses propósitos estabelecidos.

Conselho especial – Se você está no começo de uma jornada na direção de um alvo, encontre seus motivos mais fortes, estabeleça o propósito e faça a escolha de alcançar o fim dela (objetivo, meta e conquista). Mas depois que começar a andar, use sua disciplina para perseverar e avançar apesar dos percalços, dos reveses, enfim, apesar de tudo. Diante do dilema “voltar ou seguir?”, Hernán Cortéz – conquistador espanhol do México – não hesitou em mandar queimar suas embarcações para eliminar a possibilidade de retorno. Só alguém com propósito e extremamente disciplinado na busca dele perseveraria em seu caminho admitindo tamanha perda e custo. E você, vai voltar ou seguir?



matéria incluída em: 02/06/2008

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Não vire refém do seu representante

por Redação Liderança

Você sabia que o simples fato de um representante comercial usar o cartão de visitas ou e-mail da empresa representada pode caracterizar vínculo empregatício?Quem afirma é César Frazão, em seu livro Representantes & Empresas – Uma parceria de sucesso. A obra é fruto de uma intensa pesquisa feita com advogados trabalhistas, empresários, gerentes de vendas, representantes comerciais, especialistas e a própria Constituição vigente. Com dicas e soluções práticas para os problemas mais comuns encontrados na relação entre empresas e representantes comerciais, seu objetivo é esclarecer o que diz a Lei e derrubar mitos do mercado. Cuidados – A representação nada mais é que a terceirização da força de vendas, algo cada vez mais procurado, devido ao alto custo, para registrar um vendedor de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho. O representante comercial encontra compradores para os produtos ou serviços, agencia propostas ou pedidos e os transmite à empresa, podendo ou não executar o negócio. Tudo isso sem vínculo empregatício. No entanto, conseqüências de má gestão do representante comercial são comuns. E César Frazão alerta para algumas armadilhas que podem facilmente gerar ações trabalhistas. Confira e evite-as: » O uso do cartão de visitas com o logotipo da empresa – Isso não quer dizer que o representante não possa usá-lo. Ele pode, mas desde que seu logotipo também conste no cartão, com mais destaque. É recomendável também deixar claro que ele é representante da marca. » O fornecimento do cartão de visitas para o representante – A empresa pode fornecer o cartão como material de apoio, mas nunca exigir que o representante o utilize no dia-a-dia. » Uso do crachá de identificação – Melhor evitar, mesmo que no crachá apareça a identificação “representante comercial”. Seu uso é prova importante para caracterizar vínculo empregatício. » E-mail da empresa – É um dos erros mais comuns hoje em dia, principalmente por causa da facilidade de abrir uma nova conta de e-mail. No entanto, o representante deve ter e-mail próprio, em que não esteja o nome da empresa. » Obrigatoriedade de comparecer a convenções e treinamentos de vendas – Você pode realizar eventos para seus representantes, mas nunca exigir comparecimento. Apenas convide, pois representantes inteligentes sempre vão a eventos de qualidade. »

Uso das dependências e da estrutura comercial da empresa – O uso contínuo de computadores, telefones, estacionamento, sala de reuniões e a presença diária do representante nas instalações da instituição são facilmente provados e, de imediato, caracterizam vínculo empregatício. » Cumprimento de horários e de números de visitas – O representante pode e deve administrar seu tempo com total independência. Agenda, número de visitas e horários são de sua total responsabilidade.

Para saber maisTítulo: Representantes & Empresas – Uma parceria de sucessoAutor: César FrazãoEditora: Landscape
matéria incluída em: 02/06/2008

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Não desista de seus projetos

por Ômar Souki


No filme À Procura da Felicidade, o ator Will Smith faz o papel de Chris Gardner, um vendedor fracassado de São Francisco, que vive no limite da pobreza. Ele encontra barreiras quase intransponíveis entre os médicos que visita, para os quais tenta vender seu produto: uma máquina de medir densidade óssea.

O personagem de Will deve meses de aluguel, mensalidades da escola do filho e não consegue acertar as contas com o Imposto de Renda. Para piorar a situação, sua mulher – cansada de trabalhar em vários turnos para colocar comida em casa – o abandona. Assim, Chris precisa criar o filho de cinco anos sozinho. A seu favor, ele tem apenas duas coisas: um otimismo inquebrantável e o sonho de se tornar analista financeiro. Para realizá-lo, participa durante seis meses de um programa de treinamento muito competitivo – e sem salário – no qual somente um, de um total de 20candidatos, conseguirá ser efetivado.

A situação fica muito pior e Chris é despejado do apartamento em que vive. Passa a dormir nas ruas, em abrigos comunitários e até mesmo em banheiros de estações de metrô. Entretanto, ele jamais abandona o filho, a profissão de vendedor e seu sonho. Para onde vai carrega o menino, uma máquina e o livro que o orienta no estágio. Enquanto não está tentando vender, estuda ou brinca com o filho. Finalmente, consegue algumas vendas e pode respirar aliviado. Mas sua tenacidade é recompensada: é efetivado como analista financeiro e consegue a tão almejada felicidade.

O que mais fascina na história de Chris? A sua perseverança. Embora o filme seja baseado em uma história que realmente aconteceu, é raro encontrarmos pessoas como ele. Pelo contrário, muitos projetos são abandonados porque seus idealizadores acharam que não podiam, negócios são perdidos em virtude do medo de tentar mais uma vez. Como adquirir coragem para tentar mais uma vez – e sempre? O que fazer para desenvolver um otimismo semelhante ao de Chris? Confira quatro maneiras de levar seus projetos adiante:

1. Blindagem contra os pessimistas de plantão

A mulher de Chris não acreditava nele. Quando ele lhe disse que seria analista financeiro ela respondeu: “Por que você não vai ser astronauta?”. Em outras palavras: “Você ficou louco?”. Em vez de se entregar e dizer “é mesmo, você tem razão, eu sou um fracassado”, ele ia para a porta do prédio onde sonhava trabalhar e se inspirava no sorriso das pessoas, na forma com que se vestiam e em seus jeitos de ser. Enfim, ele queria ser um deles e acreditava que iria conseguir.

2. Jamais negue um favor

Embora pressionado por todos os lados e competindo ferozmente com os colegas de estágio, Chris foi capaz de manter, durante toda a sua luta, o domínio próprio. Mesmo com menos condições e menos tempo para estudar arranjava tempo para brincar com o filho e se mostrava extremamente solícito com clientes e superiores. Enfim, conseguia vencer o cansaço e focar sua atenção nas necessidades dos outros. Com isso, criou em seu entorno pessoas que torciam a seu favor e não contra.

3. Desapegue-se do passado

Em sua trajetória, Chris demonstra um incrível desapego. Durante o filme, foi despejado duas vezes, reduzindo suas posses a um filho, uma máquina de medir densidade óssea, uma mala e dois ternos. Mas seu sonho o fazia superar as dificuldades e ter força e vitalidade insuperáveis – como se já o tivesse conquistado. Não olhava para trás.

4. Agradeça sempre

No momento em que foi chamado para receber a notícia de que tinha sido o escolhido, Chris estava ocupado ligando para cada um de seus clientes, agradecendo por terem comprado ações dele. Para cada cliente, tinha uma palavra de agradecimento sincero. Ele estava agradecendo antecipadamente por algo que seus clientes tinham o ajudado a conquistar: a felicidade!



matéria incluída em: 02/06/2008

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Humor no trabalho

CRIATIVIDADE
por Mello Jr.


Tudo o que acontece de forma espontânea e equilibrada traz bons resultados em relação ao clima organizacional. Trabalhar com uma equipe bem-humorada é sempre motivo de satisfação e aumento da permanência no trabalho, por isso, sou totalmente favorável que profissionais tenham seus momentos de descontração, brincadeiras, piadas e o que mais for parecido com isso, afinal, não é sadio ser pressionado a dar resultados o tempo todo sem poder rir um pouco e brincar com as coisas da vida.

No entanto, muitos me questionam se agindo assim não é arriscado perder o foco, a concentração, o respeito, virar indisciplina e baderna. Concordo que se não for bem administrado e a equipe não estiver suficientemente madura e consciente de suas responsabilidades, isso realmente pode acontecer.

Entendo que, como qualquer conduta desejada e valorizada, a empresa também deva normatizar a prática do humor ou descontração, evitando abusos, os riscos citados acima e a tomada de medidas proibitivas posteriormente.

Um cliente gosta mais de uma loja descontraída, estilo quartel ou convento? (apesar de que, hoje em dia, até eles têm seus dias de descontração). Pois é, clientes compram mais em ambientes descontraídos, leves e com bom astral. Também na área de criação as pessoas trabalham melhor na descontração que na pressão.

Eu mesmo trabalho melhor de bermuda, camiseta e sapatos sem meias que com roupas sociais, ternos, etc. Uma vez fiz um treinamento na Mormaii de Garopaba, SC, e fiquei maravilhado em ver os profissionais satisfeitos e vestidos com roupas leves e descontraídas – exemplo que Bill Gates e tantos outros nos orientam.

Fui gerente de banco e quando pude liberei minha equipe do terno e gravata. Na época, éramos os melhores do mercado. Claro que não podemos radicalizar, sabemos que há segmentos que a descontração deve ser pensada e repensada. Humor ou descontração não são sinônimos de bagunça ou imoralidade. É sério e muito sério.

Faça um desafio para sua equipe. Defina o dia da descontração, libere o uniforme, faça da sala do cafezinho um local para piadas, humor, etc. Pode ter certeza de que a coisas vão melhorar e os resultados serão outros. Entretanto, se você acha que é loucura, mantenha seus padrões, mas se está com dúvida, faça o teste e decida depois.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Um pessimista vê dificuldades em cada oportunidade

Um pessimista vê dificuldades em cada oportunidade.Um otimista vê oportunidades em cada dificuldade". (Winston Churchill)


No momento em que você lê este texto parecem haver, no mínimo, dois tipos de situações ocorrendo ao seu redor: oportunidades e dificuldades. Se você não está vendo nenhuma dessas duas opções, provavelmente é porque está com dificuldade de enxergar sua própria vida; portanto, você cairá na segunda alternativa. Mas, esta mesma dificuldade pode ser vista de maneira oposta.

E o que diferencia uma coisa da outra?
Na verdade, a única diferença entre uma oportunidade e uma dificuldade é o próprio observador. É você - ou sou eu.

Na minha vida, enxergo oportunidades e dificuldades. Na sua vida, você faz o mesmo? Se você observar minha vida, é possível que olhe para as mesmas situações que vivo e veja apenas oportunidades, ou apenas dificuldades. Pode ser também, que você observe minhas dificuldades, mas as considere oportunidades, depois observe minhas oportunidades e as considere dificuldades. Não há regra.

Portanto, você e eu podemos discordar totalmente quanto ao que sejam oportunidades e dificuldades, mesmo que a situação e as pessoas envolvidas sejam exatamente as mesmas.

Mas, eu posso observar sua vida e enxergar oportunidades em todas as coisas nas quais você só consegue ver dificuldades – ou posso também, ver dificuldades exatamente nos locais em que você enxerga oportunidades.

Sabe o que significa isso?
Significa que oportunidades e dificuldades não têm existência real. São apenas dois nomes diferentes que damos para a mesmíssima coisa, dependendo do que nós achamos de certa situação e das ferramentas internas, dos conhecimentos, dos paradigmas e das emoções que aquela situação nos causa.

Oportunidades e dificuldades não existem por si mesmas. Nós somos quem cria os significados. Nós somos quem escolhe, consciente ou inconscientemente, defini-las como oportunidades ou dificuldades.

Em outras palavras, somos nós que podemos ser definidos como “dificultadeiros” ou “oportunidadeiros”, dois nomes esquisitos, entretanto, mais realistas. Dificuldades e oportunidades não existem no mundo real; nós as criamos. Sempre. Vemos dificuldades onde elas não existem e vemos oportunidades onde elas também não existem. E as criamos. Criamos oportunidades e ficamos ricos. Criamos dificuldades e ficamos pobres. Criamos oportunidades e somos felizes. Criamos dificuldades e ficamos infelizes.

Criamos oportunidades e realizamos o que outros acham impossível. Criamos dificuldades e reclamamos por não fazermos o possível. Criamos oportunidades e transformamos todos os limões em limonadas. Criamos dificuldades e temos que jogar todos os limões estragados no lixo.

Se você só enxerga dificuldades, em um assunto específico, converse com pessoas que estão vendo oportunidades e tente entender seus pontos de vista.

Afinal, já que as oportunidades e dificuldades estão apenas em nossas mentes, ao tentar ver o que outros estão vendo, pode ser que você veja aquilo que sempre esteve bem na sua frente, mas que você jamais enxergou, antes.

Lembre-se das palavras de Winston Churchill: Um pessimista vê dificuldades em cada oportunidade. Um otimista vê oportunidades em cada dificuldade.


(artigo de Aldo Novak é consultor, coach e conferencista. Autor de O Segredo para Realizar Seus Sonhos - Ed. Ediouro. Acesse www.AldoNovak.com.br e www.OSegredoParaSeusSonhos.com.br)

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Venda mais que qualquer outro em seu lugar

“José Carlos, vendedor profissional, enviou-me um e-mail com uma dúvida importante:

‘É possível ser um vendedor vencedor mesmo quando a concorrência está oferecendo um maior número de vantagens?’.

A resposta é: sim! É possível ser um profissional de sucesso sob quaisquer condições, desde que entendamos o que isso significa. Um vendedor de sucesso se concentra em
aproveitar ao máximo dois tipos de oportunidades: as que surgem e as que ele faz surgir, garimpando, prospectando e planejando.

A força de vendas é peça vital, mas não é a única responsável pela vitória da empresa no mercado. O profissional de vendas trabalha dentro das estratégias e diretrizes desenvolvidas pelos gestores.

Se os líderes errarem, mesmo o melhor vendedor do mundo venderá menos do que teria potencial para vender se lhe oferecessem uma estratégia melhor.

Se a estratégia for inferior à de seus concorrentes, haverá vendedores trabalhando com condições superiores e possibilidades potenciais de realizar mais vendas que ele.

Mas reflita: Você já viu, várias vezes, um lutador mais forte perder para um mais fraco no boxe! Os melhores e mais fortes também cometem erros. O mercado e a competição são dinâmicos, mudam a cada segundo.

A pergunta é se esse concorrente, estrategicamente mais forte, possui também os melhores vendedores.

Com um violão ruim, um gênio da música vai obter o máximo que o instrumento pode dar, mas nunca produzirá com ele o mesmo que faria com um violão excelente – não por falta de conhecimento, talento ou habilidade, mas porque lhe faltam as condições.

Um instrumentista medíocre com o melhor violão do mundo produzirá música medíocre. Ele não pode produzir além da sua competência, o violão é só o instrumento.

Um bom músico com um instrumento regular produz música de melhor qualidade que um regular com um instrumento excelente!

Por isso, um excelente vendedor, mesmo com condições e ferramentas não ideais, pode e deve dar muito trabalho para a concorrência.

É claro que o ideal é associarmos os melhores vendedores às melhores estratégias e ferramentas.

Mas no mundo dos negócios, nem você nem seus concorrentes possuem as condições ideais. Eles têm algumas, vocês têm outras. Quem tiver o maior saldo entre a melhor estratégia, melhores ferramentas e melhores vendedores, venderá mais e liderará o mercado naquele momento.

Obter sucesso em vendas quer dizer fazer o máximo com as condições que você dispõe, mesmo que não sejam ideais.

Significa conseguir mais com elas que qualquer outro conseguiria em seu lugar.

Isso define um vendedor de sucesso! Cabe aos vendedores ter consciência de que o potencial humano realizado é o maior diferencial, tanto em vendas como em qualquer outra atividade no mundo. É papel da empresa ter em mente de que é necessário fornecer as melhores condições possíveis para aproveitar todo o potencial dos talentos que trabalham para ela.

É um erro gravíssimo atribuir o fraco desempenho das vendas apenas ao trabalho dos vendedores. Em uma batalha, se os generais erram, os soldados pagam com a vida. Os “generais” precisam acordar para isso.

Jamais se intimide caso as condições disponíveis não sejam as desejadas. A vitória das empresas assim como os homens e mulheres mais admirados do mundo surgiram, na sua maioria, sem que tivessem as condições ideais. Por isso, eles foram grandes, porque
venceram onde os outros desistiram.

Sejam quais forem as condições, venda mais, venda muito mais que qualquer outro venderia no seu lugar. Afinal, é justamente por esse motivo que o lugar é seu!”

Carlos Hilsdorf é economista,
consultor, conferencista e pesquisador do comportamento humano. Palestrante do Congresso Mundial de Administração (Alemanha). Autor do best-seller Atitudes Vencedoras.
Visite o site:
www.carloshilsdorf.com.br